Predisposição:
Não há nenhuma presdisposição por idade, sexo ou raça.
No entanto, a maior parte dos gatos afectados são obesos antes do início da doença.
Sintomatologia:
O sinal clínico mais frequente é a anorexia prolongado (pode ir até várias semanas).
O animal pode também apresentar letargia, vómitos, diarreia ou dificuldade em defecar e perda de peso.
Por vezes surgem sintomas de encefalopatia hepática: hipersalivação, cabeça baixa, demência, convulsões e vómitos.
Podem surgir também casos de hemorragias (uma vez que o fígado produz factores de coagulação).
Os animais podem ainda apresentar atrofia muscular, icterícia ou palidez das mucosas.
Análises sanguíneas:
Os animais apresentam geralmente uma anemia não regenerativa.
As enzimas que avaliam a função hepática estão regra geral aumentadas, bem como os ácidos biliares.
Tratamento:
O tratamento é essencialmente de apoio nutricional. O animal deve ser forçado a injerir 60 Kcal/Kg/dia. Muitas vezes é necessário colocar sondas de alimentação. Em casos mais graves é necessário colocar o animal a soro e fazer suplementação com arginina, biotina e taurina.
Quando existe diminuição acentuada dos factores de coagulação, pode ser necessário efectuar transfusões sanguíneas.
Quanto mais cedo se actua nestas doenças, mais rápida é a recuperação. Os gatos podem recuperar no espaço de 3 a 6 semanas, sendo raras as recidivas.
Esta doença não deixa sequelas.
